PROPOSTA PEDAGÓGICA COMPLEXOS DE ESTUDO
Escola, trabalho, conhecimento e ensino
Resumo
A Proposta Pedagógica Complexos de Estudo organizada pelas escolas de assentamento e acampamento da Reforma Agrária no Paraná, ébaseada nos Complexos de Estudo dos pensadores russos.Tem como categoria central o Trabalho desenvolvido como princípio educativo, com valor pedagógico, realizado dentro e fora da escola, potencializando a auto-organização dos educandos e reorganizando os tempos escolares,a partir da relação do homem com a realidade que o cerca, baseado no método materialista histórico dialético. As referências principais são: Shulguin, que aponta o vínculo da escola com a vida, a realidade como o local de experimento dos saberes escolares, discute o trabalho como princípio educativo; Pistrak, que descreve as formas de organizar as atividades pedagógicas na escola. Caldart, que destaca as tendências de transformação da escola nas reflexões pedagógicas e o confronto e as contradições da Educação do Campo.
Referências
BOTTIMORE, Tom. Dicionário do pensamento Marxista. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.
CALDART, Roseli Salete. Pedagogia do Movimento Sem Terra. 4ª Ed. São Paulo: Expressão Popular, 2012.
CALDART, Roseli Salete (org.) Caminhos para a transformação da escola: Reflexões desde as práticas da licenciatura em Educação do Campo. São Paulo: Expressão Popular, 2011.
CALDART, Roseli Salete. Por uma Educação do Campo: Traços de uma identidade em construção. In: KOLLING, Edgar J. CERIOLI, Paulo R. CALDART, R. S. Educação do Campo: Identidade e Políticas Públicas. Brasília: INCRA/MDA, 2004.
CAMINI, Isabela. Escola Itinerante: na fronteira de uma nova escola. 1ª Ed. São Paulo: Expressão Popular, 2009.
DIARIO DE CAMPO. Reflexões da equipe pedagógica da Escola Municipal do Campo Zumbi dos Palmares acerca de como se define o Núcleo Setorial na escola. Cascavel (PR): 2016.
FARIAS. Alcione Nunes, et alli Transformação da forma escolar e a formação de lutadores e construtores de uma nova sociedade. In: SAPELLI. M. L. S., FREITAS. L.C., CALDART. R. S., (Orgs) Caminhos para a Transformação da Escola: organização do trabalho pedagógico nas escolas do campo: ensaio sobre Complexos de Estudo. 1ª edição – São Paulo: Expressão Popular, 2015.
FREITAS, Luiz Carlos de. A Escola Única do Trabalho. In: CALDART. S. Roseli, (Org.) Caminhos para a transformação da Escola: reflexões desde práticas da licenciatura em Educação do Campo. 1ª Edição – São Paulo: Expressão Popular, 2011.
FREITAS, Luiz Carlos de. Crítica da organização do trabalho pedagógico. 11ª Ed. Campinas, São Paulo: Papirus, 2012.
MST. Plano de Estudos. Cascavel: EDUNIOESTE, 2013.
MST. Caderno de Educação nº11, 2ªedição. Rio Grande do Sul: ITERRA, 2004.
MST. Memória dos encontros realizados para a construção da proposta dos Complexos de Estudo – 2010 a 2015 Curitiba: MST, 2015
PISTRAK, Moisey. Fundamentosda Escola do Trabalho. Tradução: Daniel Aarão Reis Filho. São Paulo: Expressão Popular, 2011.
PISTRAK, M., M. A Escola-Comuna. Tradução de Luiz Carlos de Freitas e Alexandra Marenich. São Paulo: Expressão Popular, 2009.
RITTER. Janete, GREIN. Maria Izabel. SOLDA, Maristela. A Questão do Trabalho na Escola Itinerante In: SAPELLI. M. L. S., FREITAS. L.C., CALDART. R. S., (Orgs) Caminhos para a Transformação da Escola: organização do trabalho pedagógico nas escola do campo: ensaio sobre Complexos de Estudo. São Paulo: Expressão Popular, 2015.
SHULGIN, Viktor NikholaeVich. Rumo ao politecnismo. Tradução AlexeyLazarev e Luiz Carlos de Freitas. São Paulo: Expressão Popular, 2013.
SOLDA, Maristela. Núcleo Setorial e os aspectos interdisciplinares na proposta pedagógica complexos de estudo. Foz do Iguaçu (PR): 2017, 132 f. Dissertação [Mestrado em Sociedade, Cultura e Fronteira] – Universidade do Oeste do Paraná (UNIOESTE).
DECLARAÇÃO DE DIREITO AUTORAL
Ao submeterem originais à RTPS, o(a) autor(a) ou autores manifestam concordância com os seguintes termos:
a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à RTPS o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).