O LEGADO DA PANDEMIA DE COVID-19 PARA AS MULHERES NEGRAS EGRESSAS DO SISTEMA PRISIONAL

Camila Maximiano Miranda Silva; Mara Regina Martins Jacomeli

doi:10.29404/rtps-v6i10.791

Camila Maximiano Miranda Silva Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Brasil https://orcid.org/0000-0003-3928-2538
Mara Regina Martins Jacomeli Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Brasil https://orcid.org/0000-0002-5454-3401

DOI: https://doi.org/10.29404/rtps-v6i10.791

Palavras-chave: Pandemia de COVID-19, Mulheres Negras, População Carcerária, Sistema Prisional, Prisão

Resumo

Em 11 de março de 2020, foi decretada, pela Organização Mundial de Saúde, a pandemia da Covid-19. Não há como negar a situação de barbárie em que se encontra a humanidade, cujas fraturas já existentes foram ainda mais expostas pela pandemia. No capitalismo destrutivo em que vivemos, a população negra é a que mais sofre. Este artigo tem o objetivo de trazer elementos que nos ajudem a refletir sobre o legado da pandemia para as mulheres negras egressas do sistema prisional. Este estudo evidenciou que a resposta capitalista à crise agravada com a pandemia da Covid-19, especialmente para a mulher negra é: mais exploração e mais dilapidação da sua força de trabalho; mais informalidade; mais desemprego; mais empobrecimento; e, principalmente, mais encarceramento e violência policial.

Biografia do Autor

Camila Maximiano Miranda Silva, Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Brasil

Doutora em Educação pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Atua como docente do Curso de Serviço Social da UFU, onde é substituta legal da coordenação do Curso de Serviço Social. Conclui estágio de Pós-doutoramento em Educação na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), linha de pesquisa Filosofia e História da Educação.

Mara Regina Martins Jacomeli, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Brasil

Doutora em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), onde obteve o título de Livre-docente. Atua como professora da Faculdade de Educação da UNICAMP, onde coordenou o Programa de Pós-graduação em Educação (2014 a 2018) e atualmente é Coordenadora local do Grupo de Pesquisa em História, Sociedade e Educação no Brasil (HISTEDBR).

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