PROTEÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL DOS TERREIROS DE CANDOMBLÉ NO RIO JANEIRO

  • Luciane Barbosa de Souza

Resumo

O presente artigo traz um breve levantamento das ações institucionais dos órgãos, federal e estadual, de preservação do patrimônio cultural dos terreiros de candomblé no estado do Rio de Janeiro. Após três décadas do primeiro terreiro tombado, o Ilê Axé Iyá Nassô Oká (Casa Branca do Engenho Velho, Salvador-BA), a década do ano 2000 marca o início do Inventário Nacional de Referências Culturais (INRC) dos povos de terreiro no estado do Rio de Janeiro, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), por meio do projeto de “Mapeamento dos Terreiros de Candomblé do estado do Rio de Janeiro”. O projeto mapeou e inventariou trinta e duas comunidades de axé no estado do Rio de Janeiro. No ano de 2006, a Superintendência do IPHAN-RJ deu início ao primeiro processo de tombamento, após solicitação do terreiro Ilê Axé Iyá Nassô Oká Ilê Oxum (Miguel Couto, Nova Iguaçu-RJ). No ano de 2016, após a solicitação da Iyalorixá Mãe Regina de Iemanjá, o Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac) realizou o primeiro tombamento de Terreiro de Candomblé no estado do Rio de Janeiro, o Ilê Axé Opô Afonjá (RJ), localizado no município de São João de Meriti na Baixada Fluminense.

Publicado
28-11-2019