https://costalima.ufrrj.br/index.php/gepem/issue/feed Boletim GEPEM 2022-04-08T16:36:12-03:00 Marcelo Almeida Bairral mbairral@ufrrj.com Open Journal Systems <p>O Boletim GEPEM é a publicação mais antiga na Educação Matemática brasileira. Seu primeiro número foi publicado em 1976.&nbsp; De acesso aberto, trata-se de um periódico semestral do Gepem, grupo interinstitucional com sede no Instituto de Educação (DTPE) da UFRRJ. Qualis A4 nas áreas de Educação e de Ensino da Capes. <strong>ISSN</strong>:&nbsp;2176-2988.</p> https://costalima.ufrrj.br/index.php/gepem/article/view/792 Os propósitos da Educação Matemática podem se alinhar à Educação em Direitos Humanos? 2021-08-17T13:01:14-03:00 Luísa Cardoso Mendes luisacamendes@hotmail.com Agnaldo da Conceição Esquincalha aesquincalha@gmail.com <p>Quando se aborda as intenções e propósitos que envolvem uma prática educativa ou a pesquisa em Educação Matemática, usualmente a preocupação com a cidadania está explícita. No entanto, existem também questões implícitas que não aparecem com tanta clareza, mas, por vezes, tem mais força de ação do que as colocadas em palavras. Para investigar os propósitos de algumas perspectivas da Educação Matemática, tomaremos a Educação em Direitos Humanos como a teoria norteadora desse trabalho. As aproximações e os distanciamos desses dois campos serão introduzidos por meio das três narrativas, apontadas por Ole Skovsmose, da Educação Matemática preocupadas com questões sociais. A primeira baseia-se na ascensão econômica e social dos indivíduos, a segunda no desvelamento dos discursos falsamente amparados no alcance da equidade e a terceira pautada no desenvolvimento do pensamento crítico e na busca da justiça social. Assim, buscamos argumentar que nossas práticas educacionais nas salas de aula de Matemática não são neutras e que existem possibilidades de promovermos, nesses ambientes, uma cultura baseada no respeito aos direitos humanos.</p> 2021-03-15T10:15:55-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://costalima.ufrrj.br/index.php/gepem/article/view/786 Raciocínio Argumentativo em Matemática no PISA e na BNCC: uma investigação com estudantes da Educação Básica 2022-04-08T16:36:12-03:00 Carlos Augusto Aguilar Júnior carlosaugustobolivar@hotmail.com João Carlos Caldato profjoaocaldato@gmail.com <p>O objetivo deste artigo é investigar como os estudantes a partir dos anos finais do Ensino Fundamental raciocinam e argumentam sobre algumas afirmações matemáticas. Para isso, inicialmente foram analisados documentos oficiais, uma vez que se buscou articular aproximações entre a BNCC e a matriz do PISA. Inspirados em uma das questões-exemplo da matriz do PISA 2021/2022, empreendemos uma pesquisa exploratória, por meio de um questionário virtual, respondido por 52 alunos da Educação Básica. Dentre os resultados obtidos por meio de uma análise quanti-qualitativa inspirada na tipologia de prova de Nicolas Balacheff, constatou-se que que os argumentos apresentados, em grande parte, eram pautados em verificações empíricas. Consideramos que a abordagem destas questões em avaliações de largo alcance estimula o trabalho pedagógico voltado à construção das habilidades de argumentar e demonstrar, importantes tanto para o desenvolvimento em Matemática como também para sua atuação num contexto social mais ampliado</p> 2021-03-15T10:18:39-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://costalima.ufrrj.br/index.php/gepem/article/view/775 Vozes de Mulheres na Academia 2021-08-17T13:01:15-03:00 Carolina Salviano Bezerra carolsalviano94@gmail.com Victor Augusto Giraldo Victor.giraldo@ufrj.br Ulisses Dias da Silva ulissesdias@ufrj.br <p>Considerada frequentemente como uma ciência essencialmente masculina, devido a supostos padrões de rigor e dificuldade, chegou-se a acreditar que fatores biológicos explicariam a predominância de homens em Matemática. Evidencia-se, assim, a necessidade de desvelar a naturalização de hierarquias de gênero. Neste trabalho, refletimos sobre vivências de mulheres em contextos acadêmicos, a partir de narrativas de uma professora de Matemática da educação superior brasileira. Com base em dados produzidos em uma entrevista semiestruturada, em que a participante narra sua trajetória profissional, procuramos capturar formas implícitas ou explicitas de subordinação de gênero, a partir de uma lente teórica decolonial. Nossos resultados confirmam que vivências de mulheres em contextos acadêmicos em Matemática são atravessadas por traços e efeitos de patriarcado e de colonialidade de gênero, resultantes do estabelecimento de hierarquias sociais baseadas em raça, gênero e classe, segundo as quais à mulher é atribuído um papel de subalternidade frente à figura masculina.</p> <p>&nbsp;</p> 2021-03-15T10:19:51-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://costalima.ufrrj.br/index.php/gepem/article/view/774 Avaliação de atividades remotas no Laboratório de Ensino de Matemática 2021-08-17T13:01:15-03:00 Felipe Olavo Silva felipeolavo@id.uff.br Paula Monteiro Baptista paulamonteirob@yahoo.com.br Rafael Filipe Novôa Vaz rafael.vaz@ifrj.edu.br <p>A busca por práticas pedagógicas no ensino de matemática que rompam as aulas expositivas e centradas no professor tem motivado professores e educadores no desenvolvimento de estratégias didáticas diferenciadas. Neste sentido, a utilização de atividades de investigação e exploratórias em ambientes como, por exemplo, Laboratórios de Ensino de Matemática (LEM), pode indicar caminhos interessantes sob o ponto de vista pedagógico para a condução das aulas de Matemática. De modo análogo, as práticas formativas de avaliação podem beneficiar a aprendizagem dos estudantes, principalmente aqueles com maiores dificuldades. Em nossas primeiras investigações constatamos a existência de uma conexão, teórica e prática, entre o LEM e a avaliação Formativa. No entanto, após as medidas de distanciamento social necessárias durante a pandemia, foram implementadas as aulas remotas e o modelo híbrido. Neste artigo apresentamos e discutimos duas experiências docentes de utilização do LEM e da Avaliação Formativa no Ensino Remoto.</p> 2021-03-15T10:21:21-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://costalima.ufrrj.br/index.php/gepem/article/view/772 Transição do Ensino Médio para o Superior: 2021-08-17T13:01:15-03:00 Lilian Nasser lnasser.mat@gmail.com Geneci Alves de Sousa prof.geneci@yahoo.com.br Marcelo André Abrantes Torraca torraca@gmail.com <p>As dificuldades enfrentadas na transição do Ensino Médio para o Superior têm sido investigadas desde 2012 por um grupo do XXXXX (XXXXX), gerando diversas publicações. Este artigo tem como objetivo resumir as principais conclusões desses trabalhos investigativos.&nbsp; Utilizando o método de categorização adotado em pesquisas de Análise de Conteúdo, esses trabalhos foram revisados, gerando categorias, de acordo com os tópicos matemáticos do Ensino Médio que surgiram como determinantes das dificuldades. Para cada categoria são apresentados exemplos dessas dificuldades e sugeridas estratégias de abordagem que podem ser úteis, no futuro, para aprimorar o desempenho dos calouros em pré-Cálculo e/ou Cálculo I. O fruto desta investigação é a base para um material, baseado na Resolução de Problemas, que deve trazer sugestões para professores do Ensino Médio e/ou de pré-Cálculo, que os auxiliem a abordar de modo motivador e investigativo os tópicos que serão úteis na disciplina de Cálculo.</p> 2021-03-15T10:22:58-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://costalima.ufrrj.br/index.php/gepem/article/view/770 Narrativas de práticas curriculares matemáticas na EJA da zona rural de Sobral 2021-08-17T13:01:16-03:00 FRANCISCO JOSIMAR RICARDO XAVIER josimar_xavier@id.uff.br ADRIANO VARGAS FREITAS adrianovargas@id.uff.br <p>Neste artigo objetiva-se discutir de que maneiras as docentes da Educação de Jovens e Adultos (EJA) da zona rural de Sobral constroem suas práticas curriculares matemáticas. Utilizou-se de narrativas de cinco docentes como instrumento de construção de dados, que foram analisadas à luz da Análise Textual Discursiva. Constatou-se que os momentos de Formação de professores, a seleção de conteúdos curriculares, o uso de materiais didáticos e as especificidades dos estudantes, são alguns fatores que orientam as práticas curriculares matemáticas das docentes. Conclui-se, haver um encaminhamento de padronização das práticas curriculares das mesmas para dar conta dos conteúdos de Matemática, o que possibilitou a compreensão de um sentido de currículo como organizador dos conteúdos e de suas ações em sala de aula. Entretanto, elas demonstram conhecer as realidades das suas turmas, o que as possibilitam construir práticas curriculares matemáticas com sentidos próprios e, em certa medida, distanciando-se dessa padronização.</p> 2021-03-15T10:24:36-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://costalima.ufrrj.br/index.php/gepem/article/view/771 Ressignificando a avaliação na perspectiva das professoras cursistas 2021-09-03T22:31:10-03:00 Vania Finholdt Angelo Leite vfaleite@uol.com.br Alessandra Holanda Cavalcante Mendes alessandrahcmendes@hotmail.com <p>O objetivo do texto é discutir a mudança de olhar em relação ao erro nas produções das professoras cursistas sobre as atividades nas aulas de matemática. Analisam-se os 16 registros produzidos pelas participantes de um Curso de Extensão. Fundamenta-se o trabalho nas contribuições de Hoffmann (2001; 2018) sobre a avaliação, e Cury (2018) referente ao erro e a produção dos alunos. Conclui-se, portanto, que as professoras cursistas modificaram sua concepção de ensino e sobre os estudantes, para que pudessem olhar o erro na produção deles como recurso, autoavaliação e aprendizagem. Os registros das cursistas demonstram um conhecimento declarativo em relação a mudança de perspectiva de ensino tradicional para o construtivista. O estudante é visto como construtor de conhecimentos a partir das intervenções da professora cursista que acompanha seu processo de aprendizagem, analisa suas respostas, hipóteses, estratégias, resultados em mudanças no olhar de professoras cursistas e favorecendo a uma avaliação mediadora.</p> <p>&nbsp;</p> 2021-03-15T10:23:43-03:00 ##submission.copyrightStatement##