RELAÇÕES ÉTINO-RACIAIS NAS PRÁTICAS DOCENTES COTIDIANAS nos espaçostempos das escolas
Resumo
Este artigo é parte de uma pesquisa de mestrado sobre imagens e significados produzidos histórico, cultural e socialmente sobre os corpos de mulheres negras, a partir de conversas e ensaios fotográficos com duas professoras negras. Discutimos como os corpos negros das docentes transitam nos espaçostempos das escolas e das universidades, como eles afetam e são afetados pelos cotidianos das instituições de ensino, as táticas utilizadas por essas docentes (CERTEAU, 2014) e as implicações de seus corpos, saberesfazeres e poderes nos currículos praticados. Trazemos para a discussão as práticaspolíticas de Oliveira (2003; 2013), o entendimento de que a formação docente é uma produção de subjetividade e que acontece no entrecruzamento das redes de conhecimentos e relações em que vivem e trabalham, com Alves (2006), e a importância de uma educação antirracista, com Gomes (2008; 2017). Por fim, apontamos que as subjetividades docentes são ingovernáveis, assim como os currículos que criam com seus corpos e práticas educativas e culturais.
Autorizo a revista FORMAÇÃO em MOVIMENTO a publicar o artigo que ora submeto, de minha autoria/responsabilidade, caso seja aceito para publicação online.
Declaro, ainda, que esta contribuição é original, que não está sendo submetida a outro periódico nacional ou internacional, em parte ou em sua totalidade, para publicação.
Declaro também que estou ciente que não farei juz a nenhuma remuneração financeira devido a publicação e citações em outros artigos, desde que citada a fonte.
Assino a presente declaração como expressão da verdade.